10 de novembro de 2011

Vítor Gaspar diz que sacrifícios podem não chegar

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, admitiu esta quinta-feira, no debate do Orçamento do Estado para 2012, que os sacrifícios pedidos aos portugueses podem não chegar.

“Não podemos garantir que o esforço a realizar por Portugal seja suficiente para assegurar o cumprimento do programa de ajustamento”, afirmou o governante. E justificou este risco de mais medidas de austeridade com a conjuntura internacional e a “fragilidade” de Portugal nesse mesmo contexto.
Vítor Gaspar disse ainda que “a severidade [das actuais] medidas é justificada pela situação de emergência” que o País atravessa.
O ministro das Finanças recusa corrigir o cenário macroeconómico do Orçamento do Estado, que prevê uma recessão de 2,8 por cento - contra os três por cento estimados pela Comissão Europeia.
"Temos uma diferença de números que está confortavelmente dentro das margens de erro deste tipo de previsões", justificou Vítor Gaspar.
O governante disse ainda que a estimativa de três por cento definida por Bruxelas "é inteiramente comparável com o valor de 2,8 por cento que temos no Orçamento do Estado".
Vítor Gaspar explicou também que os números usados pelo Executivo no cenário macroeconómico tem por base estimativas recentes do FMI.


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