28 de setembro de 2013

Amadora. Ex-director de urbanismo tinha 77 mil euros em casa mas indícios de corrupção foram arquivados



O presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, e José Silvério, construtor civil que foi mandatário das suas campanhas para a autarquia, falaram ao telefone sobre a entrega de cheques como contrapartida para a câmara aprovar, como pedia Silvério, a construção da Urbanização do Neudel, na freguesia da Damaia. As escutas telefónicas foram transcritas para o processo que investigava desde 2002 suspeitas de corrupção entre funcionários da Câmara da Amadora e construtores civis. Raposo também terá pedido bilhetes para os jogos do Euro 2004 a Paulo e José Guilherme, dois construtores que procuravam licenciar a Urbanização da Vila Chã, também sob suspeita. Mas o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) não conseguiu apurar se os bilhetes para os jogos foram ou não uma contrapartida material pela aprovação do empreendimento, em 2002.

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