O
documento aponta para uma centralização da oferta, redução e
racionalização das transferências para as escolas privadas com contratos
de associação e uma maior utilização de fundos comunitários para
financiar actividades na área da Educação.
O
texto aponta que o Governo vai continuar a trabalhar para combater a
baixa escolaridade e o abandono escolar precoce, melhorando a qualidade
do ensino secundário, a via vocacional e a formação, com vista a
aumentar a eficiência no sector, a qualidade do capital humano e a
entrada no mercado de trabalho.
Para
estes objectivos, o Governo vai estabelecer um sistema de análise,
monitorização, avaliação e informação para apurar a evolução dos
resultados e impactos das políticas de educação e formação, nomeadamente
os planos já existentes.
As acções
para melhorar a qualidade do ensino passam por generalizar acordos de
confiança entre o Governo e as escolas públicas, no sentido de uma ampla
autonomia, um quadro de financiamento simples, baseado em critérios de
desempenho, evolução e prestação de contas.
Preconiza-se
também para as escolas profissionais e particulares com contratos de
associação um quadro claro de financiamento fixo por turma e mais
incentivos ligados ao desempenho. O reforço do papel de supervisão da
Inspecção-Geral está igualmente previsto.
O
Governo deve ainda apresentar um plano de acção destinado a assegurar a
qualidade, atractividade e relevância da educação no mercado de
trabalho e formação profissional, através de parcerias com 60 empresas
ou outros parceiros interessados. FONTE: Correio da Manhã
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