"Não
lhe ficava mal um pedido de desculpas. Eu também sei que as coisas
acontecem, mas se matasse duas pessoas, ainda por cima tendo álcool, não
conseguiria dormir se não pedisse perdão à família", disse ao CM Paulo
Silva, marido de Elizabete Ferreira e pai de Martim, as vítimas do
acidente.
Também a juíza se mostrou desagradada
com a postura do arguido, condenando o "chico espertismo" que ditou a
fuga do local do acidente, para fazer baixar a taxa de alcoolemia (tinha
0,62 g/l cinco horas após o desastre) e o facto de ter mantido o
silêncio ao longo do julgamento, sem pedir desculpa à família.
Nas
alegações finais, o MP tinha pedido que o arguido fosse condenado a pôr
um ramo de flores, por semana, na campa das vítimas, mas a família fez
saber que não autorizaria tal gesto. A juíza determinou, ainda, o
pagamento de 2500 euros à Associação dos Automobilizados e à visita,
duas vezes por mês, nos próximos três anos, ao serviço de Ortopedia do
Hospital de Famalicão.
FONTE: Correio da Manhã
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