São quatro os países europeus que mereceram destaque negativo num relatório da organização Transparência Internacional apresentado ontem em Bruxelas: Portugal, Grécia, Itália e Espanha.
Porém, o documento refere que todos os países europeus, mesmo os que por norma são considerados mais transparentes, apresentam algumas deficiências no combate à corrupção.
No que respeita aos membros mais recentes da União Europeia, Bulgária e Roménia são os estados que mais preocupações levantam a este nível. Por outro lado, República Checa, Hungria e Eslováquia são mencionados como estados onde se assistiu a uma diminuição da corrupção desde que entraram na UE.
Intitulado “Dinheiro, Política e Poder: Riscos de Corrupção na Europa”, este relatório conclui que as estreitas ligações entre as empresas e os governos favorecem o abuso de poder, o desvio de fundos e a fraude, minando a estabilidade económica. Salienta ainda que existe “uma forte correlação entre a corrupção e os défices fiscais”.
É talvez por esse motivo que Portugal, Grécia e Espanha são os que mais destaque merecem, uma vez que lideram a lista dos países “com sérios défices nos seus sistemas de integridade”. O documento revela também que nestes três estados europeus “as más práticas e a corrupção não são suficientemente controladas nem punidas”.
Os dados ontem apresentados mostram que pelo menos 80% dos cidadãos gregos, irlandeses, italianos, romenos e espanhóis, acreditam que os partidos políticos dos seus países são corruptos ou extremamente corruptos. Mas aqui os portugueses não merecem especial destaque.
As críticas estendem-se a países como França ou Eslovénia, isto porque estes dois membros, ao contrário dos restantes, não disponibilizam declarações e documentos que são essenciais ao escrutínio público, não contribuindo assim para a sua transparência.
Ao longo de 60 páginas, o relatório analisa as práticas anticorrupção de 25 países – os 27 estados-membros da União Europeia menos Áustria, Chipre, Luxemburgo e Malta, mas incluindo a Noruega e a Suíça.
No total apenas 19 apresentam medidas para regular os grupos de pressão e só dez proíbem donativos anónimos aos partidos políticos. Os inquéritos feitos no continente europeu mostram também que 74% dos cidadãos consideram que a corrupção é um grande problema nos seus países e conclui que muitos governos não são suficientemente responsabilizados pelas suas finanças públicas.
A Dinamarca, a Noruega e a Suécia são aqueles que a corrupção é mais combatida.
Porém, o documento refere que todos os países europeus, mesmo os que por norma são considerados mais transparentes, apresentam algumas deficiências no combate à corrupção.
No que respeita aos membros mais recentes da União Europeia, Bulgária e Roménia são os estados que mais preocupações levantam a este nível. Por outro lado, República Checa, Hungria e Eslováquia são mencionados como estados onde se assistiu a uma diminuição da corrupção desde que entraram na UE.
Intitulado “Dinheiro, Política e Poder: Riscos de Corrupção na Europa”, este relatório conclui que as estreitas ligações entre as empresas e os governos favorecem o abuso de poder, o desvio de fundos e a fraude, minando a estabilidade económica. Salienta ainda que existe “uma forte correlação entre a corrupção e os défices fiscais”.
É talvez por esse motivo que Portugal, Grécia e Espanha são os que mais destaque merecem, uma vez que lideram a lista dos países “com sérios défices nos seus sistemas de integridade”. O documento revela também que nestes três estados europeus “as más práticas e a corrupção não são suficientemente controladas nem punidas”.
Os dados ontem apresentados mostram que pelo menos 80% dos cidadãos gregos, irlandeses, italianos, romenos e espanhóis, acreditam que os partidos políticos dos seus países são corruptos ou extremamente corruptos. Mas aqui os portugueses não merecem especial destaque.
As críticas estendem-se a países como França ou Eslovénia, isto porque estes dois membros, ao contrário dos restantes, não disponibilizam declarações e documentos que são essenciais ao escrutínio público, não contribuindo assim para a sua transparência.
Ao longo de 60 páginas, o relatório analisa as práticas anticorrupção de 25 países – os 27 estados-membros da União Europeia menos Áustria, Chipre, Luxemburgo e Malta, mas incluindo a Noruega e a Suíça.
No total apenas 19 apresentam medidas para regular os grupos de pressão e só dez proíbem donativos anónimos aos partidos políticos. Os inquéritos feitos no continente europeu mostram também que 74% dos cidadãos consideram que a corrupção é um grande problema nos seus países e conclui que muitos governos não são suficientemente responsabilizados pelas suas finanças públicas.
A Dinamarca, a Noruega e a Suécia são aqueles que a corrupção é mais combatida.
Corrupção. Relatório revela que Portugal é dos piores da Europa | iOnline
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