A informação consta do Boletim Informativo sobre o SEE, datado de 15 de Maio, divulgado nesta sexta-feira no sítio da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) na internet.
Aquela evolução é atribuída em particular ao agravamento em 69 por cento dos resultados financeiros negativos, que passaram de 199 milhões de euros para 336 milhões, resultantes, por sua vez, do aumento dos juros e de perdas com operações financeiras.
O documento adianta ainda que o endividamento ascende a 30,6 mil milhões de euros, mais 4,7 por do que no mesmo período de 2011, com os transportes a representarem cerca de um terço do total.
Por efeitos de consistência da comparação, o relatório trata um subconjunto sem as entidades públicas empresariais do sector da saúde, a Parpública e a Estradas de Portugal. No subconjunto que resulta desta separação, os prejuízos ascendem a 240 milhões, mais 94,9 por cento homólogos.
O volume de negócios do SEE - sem saúde, Parpública e Estradas de Portugal - aumentou quatro por cento, para 543 milhões de euros, graças em particular ao setor dos transportes, que facturou mais 18,5 por cento, para 132 milhões de euros, no qual, por sua vez, avulta a subida em 112 por cento das receitas do Metro do Porto, que encaixou 22 milhões de euros.
Neste sector, aliás, todas as empresas apresentam aumentos de facturação: Metro de Lisboa (11,5 por cento), Serviços de Transportes Colectivos do Porto (9,8 por cento), Carris e CP, ambos com aumentos de 6,2 por cento.
Por outro lado, todas as empresas reduziram os seus custos salariais, que no conjunto considerado do SEE baixaram 14 por cento, para 257 milhões de euros, com as maiores reduções absolutas a ocorrerem nos CTT (10 milhões).
O documento dá ainda conta do prazo médio de pagamento das empresas do SEE, com uma média de 71 dias, um agravamento face aos 69 homólogos.
Prejuízo de empresas públicas duplica - Economia - Correio da Manhã
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