Irmã, desesperada com desaparecimento de Sandra, ‘traiu-a’ ao accionar unidade de elite da PJ. Foi localizada, mas a voltar de Marrocos com haxixe.
O cenário de rapto relatado pela família e amigos mais próximos de Sandra Santos, desaparecida na segunda-feira à noite depois de ter sido "ameaçada de morte pelo Rogério, o namorado", conforme contou à PJ e ao CM a irmã da suposta vítima, accionou a Unidade Contra-Terrorismo – o objectivo da investigação em contra-relógio, já na madrugada de ontem, era travar um potencial homicídio. No final, Sandra foi localizada e acabou presa por tráfico de droga.
A reviravolta na investigação ocorreu quando a PJ descobriu quem era afinal o namorado de Sandra – a irmã Andreia e amigos diziam tratar-se de Rogério M. Santos, comercial da Delta, em Setúbal, mas que a PJ ontem confirmou nada ter a ver com o assunto, conhecendo apenas Sandra de redes sociais na internet (ver caixa). Trata--se de outro Rogério, com quem a mulher de 38 anos desapareceu – de livre vontade. Partiu para buscar bolotas de haxixe a Marrocos e foi traída pelo receio da irmã que tivesse sido raptada.
Se a familiar não tivesse accionado a unidade de elite da PJ – na sua boa-fé, longe de imaginar que a irmã, sem antecedentes criminais, se tivesse envolvido em tráfico de droga –, Sandra não teria sido ontem localizada e desmascarada em tempo recorde por uma equipa especializada no combate à criminalidade organizada e mais violenta.
Andreia fez terça-feira a participação na PSP de Mem Martins, Sintra, onde vive Sandra, por desaparecimento com fortes suspeitas de rapto. Intensificaram-se quando, anteontem de manhã, Sandra telefonou à filha a chorar e a chamada caiu. À tarde, o seu carro foi encontrado no Restelo e, à noite, Andreia esteve a tentar ajudar a PJ a encontrar a irmã. Encontraram--na mas prenderam-na, carregada de droga no estômago.
FONTE: Correio da Manhã
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