O encargo anual com pessoal do actual ministério da Economia é de perto de 2,5 milhões de euros, número 55,4 por cento abaixo do que era gasto pelo anterior executivo, de acordo com um estudo feito pela tutela.
O trabalho, ao qual a agência Lusa teve acesso, aponta para o actual ministério gastos anuais de 2,485 milhões de euros, que comparam com 5,573 milhões de euros do anterior Governo.
Associada à descida dos encargos, que incluem os vencimentos de chefes de gabinete, adjuntos e assessores, entre outros, está uma queda no número de elementos do ministério, que cai de 115 para 59, menos 48,6 por cento.
O ‘superministério’ liderado por Álvaro Santos Pereira aglomera, além de Economia, os Transportes, as Obras Públicas e ainda o Trabalho.
Recentemente, o ministro foi ouvido no Parlamento e questionado sobre o porquê de ter uma chefe de gabinete com um salário 50 por cento superior ao auferido pela sua antecessora.
De acordo com o estudo a que a Lusa teve acesso, os assessores passam de 41 para 21 elementos e os adjuntos de 24 para 15, ao passo que colaboradores de gabinete e técnicos superiores deixam de existir com o actual Governo.
O trabalho desenvolvido pelo ministério da Economia, e que ainda prossegue, diz que no anterior ministério da Economia existiam 52 elementos, ao passo que no das Obras Públicas a lista de trabalhadores ascendia a 37.
No gabinete da ministra do Trabalho e do secretário de Estado do Emprego, que transitam no actual Executivo para a Economia, os trabalhadores eram 26.
O total destes "dois ministérios e meio" do anterior Governo de 115 funcionários compara, diz o estudo, com os 59 trabalhadores de agora: sete chefes de gabinete, 15 adjuntos, 21 assessores e 16 secretárias pessoais.
A diferença de 55,4 por cento nos encargos anuais permite uma poupança de mais de três milhões de euros, diz o ministério tutelado por Álvaro Santos Pereira.
FONTE: Correio da Manhã
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