Administradores passam de 7 para 11, mas Estado poupa 89 600 €/ano.
A nova administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai custar anualmente 1,7 milhões de euros aos cofres do Estado. O número de administradores cresce de sete para onze (devido à alteração dos estatutos), mas mesmo assim o Governo consegue uma poupança de 6400 euros mês, ou 89 600 euros ano, com a nova equipa, ou seja de cerca de 5 por cento.
Segundo o despacho do ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que fixa as remunerações na CGD, a que o CM teve acesso, o presidente da Comissão Executiva, José de Matos, vai ganhar 19,2 mil euros por mês. Faria de Oliveira, que passa a chairman do banco, irá receber 16,3 mil euros mensais. António Nogueira Leite tem direito a 13,4 mil euros pelo cargo de vice-presidente. Esta remuneração não inclui regalias a que podem vir a ter direito, como prémios de gestão.
O Governo consegue contudo aumentar o número de administradores de 7 para 11, mas reduzir os custos. Os salários da nova administração da CGD têm um custo mensal de 126,1 mil euros. A anterior equipa custava 132,5 mil euros por mês. Esta poupança de 6400 euros mensais justifica-se em grande parte com Faria de Oliveira. Ao deixar o cargo de presidente executivo do banco pela cadeira de chairman, sofre uma redução no salário de 6287 euros, passando de 22 657,50 euros para 16 370,24 euros.
FONTE: Correio da Manhã
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