Segundo o relatório "Taxing Wages", a carga fiscal (impostos sobre os rendimentos e contribuições para a segurança social) teve variações diferenciadas entre 2000 e 2011, dependendo da situação do trabalhador.
O caso onde se registou o maior aumento é o de casais com dois filhos, em que ambos os cônjuges trabalham, um deles aufere a remuneração média nacional e o outro ganha 67 por cento desse montante. Para estes casais, a carga fiscal subiu de 32,9 por cento dos custos totais do trabalho em 2000 para 36,2 por cento em 2011.
Pelo contrário, na média dos 34 países da OCDE, a tendência para estes casais foi a contrária: a carga fiscal reduziu-se de 32 para 30,4 por cento.
Outro caso estudado pela OCDE onde também ocorreu uma subida significativa é o de um trabalhador solteiro e sem filhos com rendimentos elevados (equivalentes a 167 por cento da remuneração média): a carga fiscal subiu de 42,3 por cento em 2000 para 45,8 por cento em 2011, também aqui contrariando a tendência da OCDE.
Há contudo situações em que a carga fiscal diminuiu. É o caso de um solteiro com dois filhos cuja remuneração seja 67 por cento da média nacional: a carga fiscal reduziu-se de 26,5 para 23,7 por cento.
Em 2011, as maiores diferenças relativamente às médias da OCDE ocorriam nos casos de solteiros com rendimentos elevados e de casais de rendimentos médios com filhos. Para outros tipos de família, "as diferenças são menos pronunciadas" lê-se no relatório da OCDE. Mais impostos para casais com dois filhos - Última Hora - Correio da Manhã
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