20 de abril de 2012

Quase ficou sem o braço por erro de diagnóstico

Uma doente acusa o Hospital de Bragança de erro de diagnóstico e acompanhamento insuficiente após três deslocações à Urgência com fortes dores no braço direito.
 
foto Glória Lopes/JN
Quase ficou sem o braço por erro de diagnóstico

 
A situação obrigou-a a uma intervenção cirúrgica de emergência no Hospital de Santo António, no Porto, onde se deslocou para uma consulta de rotina às varizes, mas acabou na mesa de operações por estar em risco de perder o braço "porque a artéria radial estava entupida", explicou Rosa Rodrigues.

Desesperada
A utente, de 33 anos, deslocou-se pela terceira vez à Urgência no dia 15 de março, com dores muito fortes no braço, tal como das vezes anteriores.
Na última deslocação estava desesperada de dores. "Eu disse que não ia embora sem o problema resolvido, já estava sem reação no braço". Desta vez, foi observada em Cirurgia. A possibilidade de isquemia foi excluída e foi diagnosticado síndrome vascular agudo, intermitente.
Teve alta, com marcação de novo exame para despiste de diagnóstico de síndrome do túnel cárpico, acompanhada de uma carta para o médico de família e alguns medicamentos.

Consulta de rotina
A 21 de março, numa consulta de rotina às varizes, num hospital no Porto, a médica estranhou o estado da mão. Fez exames e concluiu que a artéria radial estava entupida. Foi operada na hora. "Disseram-me que já ia com um mês de atraso".
A doente vai fazer, brevemente, nova cirurgia para recuperar as funções vitais da mão e já reclamou junto da administração da ULS Bragança, que, disse ao JN, está a investigar o caso.

Quase ficou sem o braço por erro de diagnóstico - JN

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