Falak
tem apenas dois anos. Foi mordida, agredida de várias formas
inimagináveis e queimada com um ferro em brasa nas bochechas. Luta pela
vida num hospital da Índia, há quase um mês.
Esta quinta-feira, a infecção no cérebro deu sinais de começar a ceder. Muitos indianos suspiraram de alívio, suspensos na possibilidade de Falak sobreviver. Se a bactéria for dominada, os médicos poderão fazer outra cirurgia fulcral para a menina de dois anos continuar agarrada à vida.
Falak foi encontrada numa rua de Nova Deli, a 18 de Janeiro. Gravemente ferida, foi levada para o hospital, onde se confirmou um cenário de horror: a bebé, de dois anos, apresenta graves ferimentos na cabeça, os braços partidos, marcas de mordeduras humanas e tinha as bochechas queimadas com um ferro em brasa.
"Este é um dos maiores escândalos sexuais que envolve menores, prostituição infantil e venda de mulheres para casamento", disse o director do Comité para o Bem-Estar Infantil da Índia, Raaj Mangal Prasad. "Estamos diante de um caso clássico em que a magnitude dos maus tratos a pessoas foi posta às claras", acrescentou, em declarações reproduzidas pelo jornal espanhol "El Mundo".
"Finalmente, a infecção no cérebro deu sinais de começar a ceder. Se nos próximos dias os resultados melhorarem, podemos fazer outra cirurgia essencial", disse Chhaya Sharma, neurocirurgião do hospital AIIMS, em Nova Deli, onde Falak está internada desde 18 de Janeiro.
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FONTE: Jornal de Notícias
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