"Os
4,5 milhões de euros foram o montante efectivamente pago pelos
infractores, desde Novembro passado até à data, não incluindo ainda
penhoras", afirmou à Lusa fonte do Instituto de Infra-estruturas
Rodoviárias (InIR), entidade que desde Novembro partilha com a
Autoridade Tributária (AT) a cobrança coerciva das taxas de portagem.
Este
trabalho conjunto torna mais célere o tratamento dos processos e evita a
prescrição das coimas nos dois anos que a lei prevê: "As competências
do InIR em processos de contra-ordenação e execução em matéria
rodoviária, aliadas às competências da AT em matéria de cobrança de
créditos, representam benefícios concretos para o Estado e para os
contribuintes cumpridores, penalizando os infractores, alguns deles
reincidentes", admite o InIR.
A criação de um
regime especial de execução dos créditos com origem na falta de
pagamento de taxas de portagens foi prevista pela primeira vez no
Orçamento de Estado para 2011, assumindo os Serviços de Finanças os
processos de execuções de créditos - que envolvem a penhora de bens-
quando os infractores não regularizam as dívidas.
Numa
resposta à Lusa, o InIR, admite o "elevado interesse público" do
processo de cobrança coerciva em curso desde Novembro "pela sua eficácia
adicional face ao registo histórico nesta matéria".
No
seu site da internet, o InIR colocou mesmo um aviso ao público
intitulado ‘Dívidas em cobrança coerciva - Citações Postais dos Serviços
de Finanças’, através do qual informa que os esclarecimentos sobre
execuções fiscais por falta de pagamento de taxas de portagem são
centralizados no Serviço de Finanças da área de residência ou sede.
No
aviso esclarece-se ainda que os Serviços de Finanças "estão
especificamente instruídos para esclarecer" os executados relativamente a
todos os elementos do processo de execução e que são estes serviços que
solicitam informação junto do InIR, em caso de necessidade, e a
fornecem posteriormente aos executados.
"Sendo
estas competências dos Serviços de Finanças, estes têm instruções para
não reencaminhar os executados para o InIR, seja através de contacto
telefónico ou atendimento presencial", lê-se na nota.
FONTE: Correio da Manhã
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