Em
Novembro de 2010, a bebé deu entrada duas vezes nas urgências do
hospital, após reiterados maus-tratos infligidos pelos pais adoptivos.
Foi então que o Tribunal de Menores actuou.
Retirou
a criança, mas deu uma nova oportunidade à família adoptiva, a quem
voltou a entregar a bebé. Os maus-tratos não só continuaram, como
pioraram. Num episódio, os bombeiros foram chamados porque a mãe partiu o
braço da menina.
"As fracturas tiveram início
após a adopção da criança, e os episódios [acidentais] relatados pela
mãe não justificam as lesões graves apresentadas. Há uma ausência de
relação afectiva entre a criança e os pais", lia-se no relatório que os
médicos enviaram ao Ministério Público, a alertar para as agressões.
Em
Maio de 2011 a bebé foi colocada numa instituição para ser adoptada por
outra família. Entretanto, o casal recorreu para a Relação de Lisboa,
que está a avaliar o caso.
Os maus tratos de que a
criança era vítima foram descobertos pelos médicos de um hospital de
Lisboa, em Julho de 2010. Aperceberam-se de que a bebé tinha vários
hematomas no corpo e um corte profundo nos lábios.
Os
pais adoptivos disseram que a menina tinha caído, mas em Setembro de
2010 voltou ao hospital com novas marcas. Tinha cicatrizes de lesões
antigas, que indicavam outras agressões. A bebé teve de ficar internada
vários dias.
FONTE: Correio da Manhã
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