Valentim
Loureiro foi absolvido da acusação por crime de burla no caso "Quinta
do Ambrósio", mas o tribunal deu, esta quinta-feira, como provado crimes
de branqueamento de capitais relativamente a outros arguidos.
O advogado António Araújo Ramos, que estava acusado do crime de branqueamento de capitais, foi condenado a uma pena de um ano e meio de prisão, também suspensa.
Valentim Loureiro estava acusado e pronunciado por um crime de burla qualificada, em coautoria com o vice-presidente daquela autarquia, José Luís Oliveira, e com o fiscalista Laureano Gonçalves.
Nas alegações finais, a 4 de Janeiro, a defesa de Valentim Loureiro considerou que se fez "prova esmagadora" da inocência do autarca, enquanto o procurador Carlos Teixeira pediu ao tribunal que decidisse "segundo a sua livre convicção".
De acordo com o processo, o fiscalista Laureano Gonçalves terá obtido uma procuração irrevogável para negociar os terrenos da quinta, em troca de 1,072 milhões de euros, pagos através de cheque da Timmerton, uma sociedade "offshore" que terá sido constituída exclusivamente para este negócio.
Pouco depois, mas ainda antes de os terrenos serem desafectados da Reserva Agrícola Nacional, a propriedade foi revendida à Sociedade de Transportes Colectivos do Porto por quatro milhões de euros.
Ainda segundo a Acusação, Valentim
Loureiro, José Oliveira e Laureano Gonçalves terão feito crer à dona da
quinta que essa desafectação nunca se concretizaria.
FONTE: Jornal de Notícias
FONTE: Jornal de Notícias
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