19 de março de 2012

Põe fotos de amante nua na montra de imobiliária

Nos sete anos em que foram amantes, ‘Anibal’ fotografou ‘Silvia’ nua, ou em cenas de intimidade, pelo menos no barco que possuía. Quando a relação acabou, decidiu expôr as imagens na montra da imobiliária onde a mulher trabalhava.

A Relação de Évora confirmou agora a multa e a indemnização de 15 mil euros à queixosa a que o empresário da construção civil foi condenado pelo Tribunal de Vila Real de Santo António.
O empresário, natural de Lisboa, manteve a relação extra-conjugal até ao Verão de 2006 e, segundo o tribunal, "com consentimento captou e manteve imagens" da amante "em espaços e cenas de intimidade". Passados dois anos, ainda insatisfeito com o fim da relação, ‘Anibal' colocou seis fotografias de ‘Silvia' nua e outra que retrata parte do corpo de uma mulher, sem que se veja a cara, em práticas de bestialidade, na montra da imobiliária. Num pronto-a-vestir das proximidades meteu, por debaixo da porta, outras quatro imagens semelhantes.
Após a exposição das fotografias na loja em Vila Real de Santo António, ‘Anibal' enviou à queixosa, gerente de uma sociedade imobiliária, uma mensagem por telemóvel, onde dizia: "Passei pelo seu trabalho tinha muita gente olhando na montra e rindo", refere o acordão.
No julgamento, que terminou em Abril do ano passado, o empresário, de 49 anos, assumiu a autoria das fotografias da amante no seu barco, mas nega tê-las colocado nos estabelecimentos comerciais. Também reconhece que enviou a mensagem escrita, quando estava a reparar o barco, na marina de Vila Real de Santo Bernardo, justificando o envio com o fcato de ter reparado numas pessoas que estavam à porta da imobiliária a rirem-se.
O Tribunal de Vila Real de Santo António condenou  ‘Anibal' a uma multa de 8750 euros e a indemnizar a queixosa em 15 mil euros. O arguido recorreu para a Relação de Évora, que manteve a condenação, por um crime de devassa da vida privada.
No acordão, o tribunal refere que o empresário, agora separado da mulher, com duas filhas estudantes, de 18 e 20 anos, tem uma situação económica "muito acima da média". E destaca quatro lojas, uma casa de férias em Monte Gordo, um armazém, um barco, quatro automóveis e três motorizadas.

in  Correio da Manhã

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