A famosa lista de prendas de Manuel Godinho, principal arguido no processo "Face Oculta", incluía os nomes de várias figuras de topo do PS como Sócrates, Jorge Coelho e Mário Lino, que terão sido indicados pelo empresário de sucatas.
A informação foi avançada pelo ex-braço direito de Manuel Godinho, Namércio Cunha, coarguido no processo, que voltou hoje a depor no tribunal de Aveiro para prestar esclarecimentos sobre a lista de prendas elaborada por si.
Questionado sobre a importância que tinham José Sócrates, Jorge Coelho e Mário Lino para o grupo empresarial de Manuel Godinho, Namércio disse que não sabia responder e que essas pessoas tinham sido indicadas pelo empresário de Ovar.
Nestes casos, adiantou o arguido, as prendas eram deixadas no gabinete de Manuel Godinho, que depois as faria chegar ao seu destino.
Durante várias horas, juízes, procurador do Ministério Público, advogados e Namércio Cunha debruçaram-se sobre o ficheiro informático da sua autoria, com os nomes dos destinatários e as suas categorias, que iam de "AAAA" a "G", e as prendas oferecidas entre 2002 e 2008, assim como os respetivos valores.
O advogado João Folque, que defende o arguido Carlos Vasconcellos, questionou a metodologia utilizada na elaboração das listas, chamando a atenção para algumas divergências entre as categorias de algumas pessoas e os valores das prendas que recebiam.
Questionado sobre a importância que tinham José Sócrates, Jorge Coelho e Mário Lino para o grupo empresarial de Manuel Godinho, Namércio disse que não sabia responder e que essas pessoas tinham sido indicadas pelo empresário de Ovar.
Nestes casos, adiantou o arguido, as prendas eram deixadas no gabinete de Manuel Godinho, que depois as faria chegar ao seu destino.
Durante várias horas, juízes, procurador do Ministério Público, advogados e Namércio Cunha debruçaram-se sobre o ficheiro informático da sua autoria, com os nomes dos destinatários e as suas categorias, que iam de "AAAA" a "G", e as prendas oferecidas entre 2002 e 2008, assim como os respetivos valores.
O advogado João Folque, que defende o arguido Carlos Vasconcellos, questionou a metodologia utilizada na elaboração das listas, chamando a atenção para algumas divergências entre as categorias de algumas pessoas e os valores das prendas que recebiam.
in Diário de Notícias
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