“Sempre achei desde o início que ele não podia ser uma carta fora do baralho”, disse à entrada do Tribunal do Barreiro.
Miguel Boieiro explicou, na altura em que era presidente da câmara, que o processo de licenciamento do Freeport estava a ser feito de forma acompanhada entre autarquia e o Ministério do Ambiente. Por isso, estranhou que o licenciamento tenha sido chumbado inicialmente.
Já em 2002, depois de ter saído da presidência da câmara na sequência de derrota eleitoral, Boieiro explicou que também estranhou a aprovação do licenciamento do projecto, “sobretudo pela rapidez e por ter sido muito perto das eleições legislativas” – três dias antes.
“Não posso provar nada mas houve malandrice em termos políticos”, sustentou Miguel Boieiro.
O responsável deu ainda a entender que, dentro do Ministério do Ambiente, houve quem tenha actuado no sentido de favorecer o PS.
in Correio da Manhã
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