O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, disse hoje que enquanto estiver na política activa "ninguém toca nos direitos dos madeirenses".
"Quero aqui vos dizer que, enquanto eu estiver na política activa na Madeira, seja qual for o partido que esteja no poder em Lisboa, ninguém toca nos direitos do povo madeirense porque o meu partido é a Madeira", declarou na sessão de encerramento do "XXVII Festival Regional de Folclore 48 Horas a Bailar", anualmente realizado no concelho de Santana.
Alberto João Jardim disse que "os tempos não são fáceis", lembrou os seis anos e meio de governação socialista que "fez a Madeira perder perto de mil milhões de euros" numa "trama urdida" pelo agora candidato do PS-M à presidência do Governo Regional, Maximiano Martins, quando, como deputado à Assembleia da República, aprovou a Lei de Finanças Regionais de José Sócrates.
Em declarações à comunicação social à margem do evento cultural e quando confrontado com a opinião do novo secretário-geral do PS, António José Seguro, de que a revisão Constitucional não é prioritária ao ter afirmado que "o PS não considera que exista um problema constitucional em Portugal", o presidente do Governo Regional, defensor da revisão Constitucional, respondeu: "os senhores acham que eu tenho tempo com os disparates que dizem pessoas sem tino neste país?".
Para João Jardim, "se não houver revisão Constitucional, o país afunda-se mais e está na altura de se pensar, todos, o que se vai fazer".
O presidente do Governo regional reiterou ainda que o PSD-M irá apresentar de novo a sua proposta de revisão Constitucional quando o PSD nacional "apresentar a deles".
FONTE: Diário de Notícias
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