16 de julho de 2011

Universidades aplicam propinas máximas de 999 €

As universidades públicas portuguesas vão aplicar o valor mais elevado das propinas no ano académico 2011/2012. Cada licenciatura passará a custar este ano 999,17 euros, mais 12,83 euros do que o valor praticado no último ano lectivo. Das quinze universidades públicas, apenas a do Algarve e a dos Açores não vão recorrer ao valor mais elevado definido pela Direcção-Geral do Ensino Superior.

Segundo a informação prestada pelos serviços académicos da Universidade do Algarve, o valor da propina a aplicar no próximo ano académico é de 930 euros.

Em 2010/2011, o preço da propina foi um pouco mais baixo: 916 euros. A Universidade dos Açores, que no ano passado cobrou 924 euros, passa a exigir aos alunos 935 euros. O aumento do valor das propinas é definido pela Direcção-Geral do Ensino Superior em função da taxa de inflação média do ano anterior. A DGES estabelece também o valor mínimo, mas nenhuma universidade aplica os 630,5 euros. O preço dos mestrados varia consoante os cursos, podendo oscilar entre os 999,17 euros e os 2500 euros. Na maioria dos institutos politécnicos, o valor a aplicar no próximo ano ainda está por definir. Em 2010/2011, a média cobrada pelos institutos rondava os 900 euros.

BRAGANÇA FAZ GALA DOS 755€ QUE COBRA


O Instituto Politécnico de Bragança vai manter no próximo ano académico a propina mais baixa do Ensino Superior. Segundo Sobrinho Teixeira, presidente da instituição, "é um compromisso adoptar sempre a propina mais baixa do sistema de ensino público". As licenciaturas passam a custar 755 euros, enquanto os mestrados têm o valor de 955 euros. O objectivo é cativar mais alunos.

PAÍSES ISENTAM ALUNOS DA UNIÃO EUROPEIA

A grande maioria dos países europeus oferece vantagens aos alunos da União Europeia, com muitos a isentarem mesmo totalmente do pagamento de propinas.

Já em Espanha, o facto de um aluno pertencer à União Europeia não faz diferença. Há também o caso da Noruega, onde ninguém paga propinas, ou da Islândia e do Luxemburgo, onde se paga apenas uma taxa.

FONTE: Correio da Manhã

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