O clássico atraso da noiva acabou mal. O padre abandonou a igreja da Batalha sem fazer o casamento. Dora Guerra e André Cravo acabaram por casar, pela mão de outro sacerdote, quando os cem convidados já desesperavam.
Os noivos escolheram o padre Marco Brites, de Marrazes, Leiria, para realizar a cerimónia.
"As referências que tinha dele eram muito boas", explica Dora Guerra, da Batalha. Mas a noiva atrasou-se, e o pároco, que interrompera as férias, foi-se embora.
"Um atraso de dez minutos é aceitável quando o noivo e a família são na maioria de Aveiro", considera a noiva.
O casamento acabou por ser celebrado pelo padre da Batalha, José Gonçalves, passada hora e meia, de acordo com o casal. No entanto, a Diocese de Leiria-Fátima refere que a cerimónia só atrasou meia hora. O vigário-geral da Diocese, padre Jorge Guarda, lamenta o incidente e considera haver "responsabilidades das duas partes", destacando que o atraso foi superior a 20 minutos e que o pároco Marco Brites tinha outro compromisso, tendo avisado os noivos para serem pontuais. "Este dia foi marcado pelo abandono do padre, quando o noivo estava na igreja e eu a sair do carro", lamenta Dora Guerra, relembrando o dia 25 de Junho.
FONTE: Correio da Manhã
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Onde está a tolerância que tanto apregoam?
ResponderExcluiragora a culpa é do padre que cumpre as horas combinadas! ganhem juízo!
ResponderExcluirCulpa? A culpa está em quem pratica o acto. O abandono e recusa em celebrar um sacramento, que deveria ser respeitado por ambas as partes, mas principalmente por quem representa a igreja. O atraso foi lamentável, mas não deveria ser punido assim. Há que haver perdão e compreensão - só se casa um vez.
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