8 de maio de 2012

Exame urgente demora meses



Maria da Cruz Rosa, de 55 anos, sofre de cancro dos ossos e aguarda há quatro meses por um exame (TAC) urgente, no Hospital de Faro (HF), que o médico da especialidade considera essencial. Está em lista de espera e não sabe quando será chamada.

"Em Dezembro, o médico mandou fazer duas TAC, ao pulmão e às pernas", conta ao CM Maria da Cruz. "No início de Abril, depois de nova sessão de quimioterapia, o médico insistiu que nada podia fazer sem aqueles exames. Apresentei queixa no livro de reclamações" do Hospital, refere. "Na semana seguinte veio a resposta, garantindo que, em dez dias, seria chamada para efectuar as duas TAC", diz a paciente, que vive em Olhão.
"Já se passou mais um mês e ninguém sabe dizer quando é que vai ser feito o exame", queixa-se Francisco Rosa, que constata o agravamento diário da doença da mulher. Pedro Nunes, presidente da Administração do HF, refere que o atraso na marcação do exame "deve ter sido um erro, pois estes casos são prioritários, passam à frente de todos e, quando não há possibilidade de realizá-los no Hospital, recorre-se a clínicas com quem temos acordos", afirma, prometendo a resolução do caso para breve.

Exame urgente demora meses - Saúde - Correio da Manhã

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