Nas alegações finais do julgamento, o procurador do MP admitiu que, no dia da agressão, o arguido estava embriagado mas não num estado de inimputabilidade.
Disse que o jovem estudante, na altura com 20 anos, estava "perturbado" por ter recebido a notícia de que os pais da namorada, grávida de sete meses, a quereriam levar para Cabo Verde, seu país natal.
Por causa disso, "ingeriu bebidas alcoólicas em excesso" e mais tarde, "num ato impensado, resolveu despejar a frustração e ansiedade atacando uma pessoa sem qualquer motivo", desferindo-lhe um "pontapé violentíssimo" no peito.
A vítima caiu, bateu com a cabeça no chão, ficou inanimada e acabou por morrer três dias mais tarde, no Hospital de Braga, não resistindo às lesões cranioencefálicas que sofreu.
O MP considerou que o arguido "agiu de forma consciente", mas sublinhou que, além do efeito do álcool, há ainda que levar em linha de conta que se trata de um jovem, que está a estudar e "bem inserido socialmente". Por isso, pediu uma pena de prisão que possa ser suspensa na sua execução.
MP pede pena suspensa agressor de idoso que morreu - Portugal - Correio da Manhã
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