21 de maio de 2012

Taxas máximas de IRS, IRC e IVA acima da média europeia

As turmas do ensino recorrente nocturno – que estava quase moribundo mas foi agora recuperado pelo Governo para a formação de adultos – podem ter quase 60 alunos já no próximo ano lectivo.

As regras, fixadas no Despacho nº 5106-A, estipulam um número mínimo de 30 alunos para abertura de uma turma. Ou seja, uma escola com 59 alunos inscritos só pode abrir uma turma. E se houver desistências e a turma baixar dos 25, é extinta e agregada com outra.
"Entendo que se queira optimizar recursos, mas assim não", lamenta Sérgio Rodrigues, da Associação Nacional de Profissionais de Educação e Formação de Adultos (ANPEFA).
O Governo está também a mexer no ensino profissional, anunciando esta semana o novo modelo. Em reuniões com directores de escolas pelo País foi já anunciada a nova lista de cursos prioritários. Informática e comércio desaparecem, enquanto cursos de pesca, caça e agricultura ganham relevância.
"Não tenho nada contra estas áreas, mas parece-me no mínimo estranho. E este Governo acha que somos muito avançados em termos informáticos e não precisamos de formação", critica Sérgio Rodrigues.
Adalmiro Fonseca, da Associação de Directores de Escolas (Andaep), também é muito crítico: "A reforma do ensino profissional foi toda feita em Lisboa por ilustres da 5 de Outubro. Não se pode fazer uma lista igual para o País. Não posso pôr cursos de pesca em Trás-os-Montes nem agricultura em Lisboa".

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