4 de julho de 2011

Charlene do Mónaco tentou fugir três vezes


Dois dias depois do casamento religioso surgem novas notícias sobre três tentativas de fuga da princesa Charlene Wittstock antes de casar com Alberto II do Mónaco.

Segundo o diário britânico The Telegraph, o ex-noivo de Charlene afirma que a jovem tentou fugir e refugiar-se na embaixada da África do Sul, em Paris. Contudo, a nadadora sul-africana foi travada por altos funcionários do palácio do Mónaco, tendo sido confiscado o passaporte, convencendo a jovem a não suspender a boda.

"Várias fontes confirmaram que Alberto e Charlene chegaram a um acordo para o casamento", refere, por sua vez, o Le Journal du Dimanche.

Numa anterior tentativa de fuga, Charlene visitou Paris em Maio para preparar os detalhes do vestido de noiva, da casa Armani. Nessa deslocação Charlene chegou a refugiar-se na embaixada sul-africana disposta a suspender a boda.

The Telegraph avança ainda que Charlene tentou também escapar ao casamento durante o Grande Prémio do Mónaco de Fórmula 1, na última semana. Funcionários do Mónaco viriam a encontrar a pretendida no aeroporto de Nice (França).

O desejo de Charlene de suspender a boda resulta, segundo a imprensa, de terem surgido dois novos filhos ilegítimos de Alberto do Mónaco. O príncipe será pai de um bebé de 18 meses. A mãe, uma italiana, prepara-se para tornar pública a relação. Alberto tem dois filhos ilegítimos conhecidos: A norte-americana Jazmin, de 19 anos, filha de uma agente imobiliária norte-americana, e Alexandre, de seis anos, filho de Nicole Coste, uma antiga hospedeira do Tongo.

A publicação francesa "Voici" divulga que Nicole Coste terá tido, entretanto, um outro filho com Alberto, quando o príncipe já tinha oficializado a relação com Charlene.

Ao longo da história, os escândalos no Mónaco sucedem-se. A princesa Charlotte, avó do princípe Alberto, foi alvo de várias polémicas.

Nascida em 1898, Charlotte Louvet era a filha ilegítima de Marie Juliette Louvet, uma cantora de cabaré e do príncipe Louis II. Com a morte de Louis II e perante a falta de um herdeiro legítimo, o principado seria entregue ao alemão Wihelm, duque de Urach, primo de Louis II.

A França temendo a presença de um alemão no principado, exerceu pressão junto do Mónaco para a criação da lei de 15 de Maio de 1911 que reconheceu Charlotte como filha de Louis II.

A lei viria a ser contestada e em 1919 , Charlotte foi adoptada pelo próprio pai.

Un ano depois casou com o conde de Polignac. Da união nasceu em 1923, o futuro príncipe do Mónaco Rainier III, pai do príncipe Alberto.

Em 1930 Charlotte trocou o marido por um amante italiano, Del Masso. O divórcio de Polignac ocorreu em 1933.

Após ceder ao filho os direitos sobre o Mónaco, Charlotte passou a viver em França, onde morreu em 1977. Em Paris voltou novamente a fazer escândalo ao envolver-se com o destacada ladrão de jóias francês René Girier, apelidado como René la Canne.

FONTE: Correio da Manhã

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