A
afluência de candidatos foi tão elevada que a empresa de recrutamento
francesa – Arime – decidiu prolongar a admissão de candidaturas por mais
um dia e meio.
Luís Costa, enfermeiro de
reabilitação, e a mulher, Ana Vicente, médica interna, ambos de 34 anos,
não colocam a hipótese de trabalhar em Portugal. No último ano e meio,
estiveram a trabalhar em Angola. "Os salários mais altos em França não
são o único atractivo. Cá pagam-se muitos impostos", referiu Luís Costa.
Ana Vicente diz que trabalhar no estrangeiro é "atractivo", pela
experiência que proporciona.
Já Catarina
Fernandes, 23 anos, técnica de radiologia, está mais desesperada.
Desempregada, não consegue trabalho desde Agosto de 2011, apesar do
envio do currículo para "todas as unidades de saúde" do País. Sophie
Leroy, directora da Arime, não avança com o número de vagas a preencher,
mas admite voltar a recrutar em Portugal.
FONTE: Correio da Manhã
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