No
mesmo processo, vão também a julgamento o investigador universitário
João Pedroso, o ex-secretário geral do Ministério da Educação João da
Silva Baptista e a chefe de gabinete da ministra na altura dos
acontecimentos, Maria Matos Morgado.
Em
Junho de 2011, o MP acusou Maria de Lurdes Rodrigues pela prática do
crime prevaricação de titular de cargo político, em co-autoria,
juntamente com a sua ex-chefe de gabinete, Maria José Matos Morgado, o
ex-secretário-geral do Ministério, João da Silva Batista, e João
Pedroso, advogado, professor universitário e antigo vogal do Conselho
Superior da Magistratura.
Em causa
estão factos relativos à "adjudicação directa de vários contratos nos
anos de 2005, 2006 e 2007 ao arguido João Pedroso, com violação das
regras do regime da contratação pública para aquisição de bens e
serviços".
No entender da 9ªa secção
do DIAP, tais adjudicações, de acordo com os indícios, não tinham
fundamento, traduzindo-se num meio ilícito de beneficiar
patrimonialmente o arguido João Pedroso "com prejuízo para o erário
público" e que os arguidos "estavam cientes" desse facto.
O
Ministério da Educação, liderado por Maria de Lurdes Rodrigues,
celebrou com o jurista João Pedroso um primeiro contrato tendo em vista a
compilação de toda a legislação do sector, mas, apesar de o vínculo não
ter sido cumprido na íntegra, a tutela acabou por renovar o contrato,
no valor de 266 mil euros, o qual deveria ter sido realizado até ao
final de 2007. No entanto, a tutela considerou que o segundo contrato
foi cumprido em apenas 50 por cento, razão pela qual pediu ao jurista a
devolução de 133 mil euros.FONTE: Correio da Manhã
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