Banco de Portugal aponta para uma quebra de 1,8% no emprego só em 2012.
Em apenas três anos de ‘troika' - o programa das autoridades
internacionais ainda não acaba para o ano -, Portugal deverá destruir
167.532 postos de trabalho. Estas são as previsões do Banco de Portugal,
que antecipa só para este ano uma quebra de 88,7 mil empregos.
A queda do emprego estimada para este ano quase duplica a vivida em
2011. Depois de uma redução no número de postos de trabalho em toda a
economia nacional de 1% em 2011, a instituição liderada por Carlos Costa
aponta para uma queda de 1,8% este ano - quase o dobro.
Tendo em conta que o Instituto Nacional de Estatística (INE)
contabilizava pouco menos de cinco milhões de empregados no final de
2010, a contracção líquida prevista pelo supervisor para o intervalo
2011 - 2013 é de quase 168 mil postos de trabalho.
Este descalabro no mercado de trabalho português explica-se por dois
anos consecutivos de recessão económica, seguidos de uma "virtual
estagnação" em 2013. Recorde-se que, no ano passado, a economia caiu
1,6%, mas este ano vai afundar 3,1%. Ora, com a actividade económica em
terreno negativo, as empresas têm menos encomendas, produzem menos e
diminuem a mão-de-obra.
FONTE: Diário Económico
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