Só
que nenhuma das 300 cadastradas com o mesmo nome, investigadas, pode
ter estado com a portuguesa. O carro seguiu assim para Saquarema, a 30
minutos, onde a polícia diz ter provas, no processo, de que Lima abateu a
vítima na estrada principal. O primeiro dos dois tiros foi ainda
disparado no interior do carro alugado - com a porta do lado do pendura
aberta.
Ao fim de uma hora, às 22h30 de 7 de
Dezembro de 2009, o carro é novamente apanhado por um radar perto do
desvio para Maricá, mas numa estrada paralela, a 100 km/hora. "Há provas
científicas da impossibilidade de ter ido a Maricá - logo Lima mentiu -
e do momento da execução". Depois, "nada na reconstituição que o
advogado fez da noite do crime faz sentido".
Ficou
num hotel de cinco estrelas no Rio, Sofitel, e não usou a garagem para
estacionar o carro. Veículo que, quando entregou na empresa de aluguer,
no regresso a Belo Horizonte, já ia lavado por si. "Um milionário dá-se
ao trabalho de ser ele a lavar o carro quando a empresa cobra 30 reais
[12,5 euros] para o fazer". "Foi apanhado noutra mentira quando disse
que foi buscar Rosalina a casa e a levou, a seu pedido, a uma
lanchonete. Não levou a senhora ao restaurante de luxo Alcaparra, onde
ela garantiu às amigas que iria com Lima. Preferiu levá-la a uma simples
lanchonete, no bairro do Flamengo, onde nunca há lugar para estacionar o
carro. Mas ele lá conseguiu. Homem de sorte..."
FONTE: Correio da Manhã
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