No final de Outubro havia 567.250 desempregados inscritos nos centros de emprego, mais 2,4 por cento face a Setembro e três por cento face ao mesmo mês de 2010.
Em termos absolutos, face a Setembro, os desempregados inscritos cresceram 13.164 enquanto aumentaram 16.404 quando comparados com Outubro de 2010, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Face a Outubro de 2010, os desempregados inscritos aumentaram tanto nos homens (5,7 por cento) como as mulheres, ainda que mais moderadamente (0,7 por cento).
Por faixa etária, segundo o IEFP, o maior aumento foi registado nos jovens (5,2 por cento), enquanto os adultos se fixaram em mais 2,7 por cento.
Os desempregados de longa duração assistiram a uma queda no número de inscritos, de 1,2 por cento, mas já no número de inscritos com desemprego de curta duração deu-se um aumento de seis por cento.
Em termos regionais foi registado um aumento em todas as regiões do País, tanto em termos homólogos como na comparação com Setembro. Em termos homólogos, o maior crescimento aconteceu nos Açores, com 37,1 por cento, enquanto o Algarve registou a maior variação mensal, de 13,2 por cento.
Quanto ao nível de escolaridade, o desemprego entre os inscritos baixou até aos que detêm o 9.º ano de escolaridade, mas houve um agravamento nos restantes, salientando o IEFP os desempregados inscritos com o ensino superior, que subiram 16,7 por cento em termos homólogos.
Relativamente às profissões dos desempregados, as estatísticas do Continente evidenciam cinco áreas como as mais representativas: pessoal dos serviços, de protecção e segurança, trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio, empregados de escritório, trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústrias transformadoras e operários e trabalhadores similares da indústria extractiva e construção civil.
No total, estes grupos profissionais representavam 51,8 por cento do total de desempregados inscritos no final de Outubro de 2011, salienta o IEFP.
O fim de trabalho não permanente (40,8 por cento) e o despedimento (17,9 por cento) foi o principal motivo para os desempregados se inscreverem.