Os
veículos custam 20 mil euros por mês. Dezoito automóveis ficaram ao
serviço do Ministério da Economia e o mais caro de todos – um Audi que
vai custar 95 mil euros em três anos – foi devolvido à Agência Nacional
de Compras Públicas. Esta agência, que centraliza as compras do Estado,
conseguiu arranjar-lhe colocação: o Ministério da Solidariedade e
Segurança Social.
Quando tomou posse, o ministro
Pedro Mota Soares não tinha viatura para se deslocar e foi feito um
pedido de aquisição à ANCP, que ofereceu o Audi como solução. O Audi A6
foi encomendado pelo anterior secretário de Estado da Energia e Inovação
e actual líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, que recusou prestar
qualquer declaração ao CM sobre o assunto.
A
‘bomba’ deixada por Zorrinho tem três mil cm3 de cilindrada e atinge 250
km/h. Ao que o CM apurou, o ministro Álvaro Santos Pereira, que se viu
na obrigação de ter de ficar com os veículos, já fez saber que os
contratos não serão renovados.
VIATURAS DOS GESTORES DO ESTADO CUSTAM 6,4 MILHÕES
Os
carros dos gestores públicos custam ao Estado 6,4 milhões de euros. Em
63 empresas do Sector Empresarial do Estado (SEE), há um total de 224
carros atribuídos aos conselhos de administração, sendo que mais de
metade são da marca Mercedes, BMW ou Audi. Há também dois carros
eléctricos (Nissan Leaf), que custaram 73 mil euros. Foi o Ministério da
Economia que liquidou a factura, em Setembro.
FONTE: Correio da Manhã
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