O corte dos subsídios de férias e de Natal
poderá representar uma redução até 30 por cento no rendimento anual dos
funcionários públicos em 2012, numa altura em que os trabalhadores do privado
consideram ter estas prestações "em risco".
Já os agregados com rendimento anual superior a 60 mil euros (60 por cento) estimam que a redução dos subsídios de férias e de Natal corresponde a uma diminuição de 30 por cento no rendimento auferido no próximo ano.
No caso dos trabalhadores do sector privado, cerca de 77 por cento dos inquiridos dizem que os subsídios de férias e de Natal deste sector "estão em risco", um resultado que não surpreende Miguel Leónidas Rocha, 'partner' da Divisão de Consultoria Fiscal da Deloitte em Portugal.
"O facto de 77 por cento dos inquiridos ter dito que estava em risco mostra, por um lado, um conhecimento importante da situação e, por outro, maturidade", disse o responsável à Lusa.
Leónidas Rocha considerou que, "a partir do momento em que foram retirados os subsídios aos trabalhadores da função pública, que é uma medida de controlo da despesa, o mesmo pode acontecer no setor privado. A única diferença é que aí não é um corte de despesa, mas o angariar de receita adicional".
O que é facto, destacou, é que "as pessoas, com clarividência, pensam que
nada impede que no setor privado possa acontecer uma situação equivalente à que
se verifica no sector público, para que haja equidade no controlo do
défice".
O estudo conclui ainda que "uma maioria expressiva" dos inquiridos, na ordem dos 76 por cento, acredita que após 2013 os subsídios "não voltarão aos níveis dos últimos anos", uma opinião transversal entre os funcionários dos setores público e privado.
Num leque mais abrangente de questões, 75 por cento entendem que o OE 2012 deveria contemplar igualmente "medidas de apoio à criação de emprego e à competitividade das empresas, bem como incentivos fiscais à poupança individual". Mas, por outro lado, é transversal a preocupação com o potencial aumento da fuga fiscal, devido à limitação da dedutibilidade das despesas de saúde e educação, entre outras, na ordem dos 85 por cento.
Cerca de 59 por cento dos portugueses ouvidos diz mesmo não acreditar que "o aumento das penalidades pela prática de contraordenações seja eficaz no combate à evasão fiscal".
De destacar também que 54 por cento dos inquiridos acredita que o aumento dos impostos sobre as empresas pode colocar seriamente em risco o emprego em geral.
O estudo conclui ainda que "uma maioria expressiva" dos inquiridos, na ordem dos 76 por cento, acredita que após 2013 os subsídios "não voltarão aos níveis dos últimos anos", uma opinião transversal entre os funcionários dos setores público e privado.
Num leque mais abrangente de questões, 75 por cento entendem que o OE 2012 deveria contemplar igualmente "medidas de apoio à criação de emprego e à competitividade das empresas, bem como incentivos fiscais à poupança individual". Mas, por outro lado, é transversal a preocupação com o potencial aumento da fuga fiscal, devido à limitação da dedutibilidade das despesas de saúde e educação, entre outras, na ordem dos 85 por cento.
Cerca de 59 por cento dos portugueses ouvidos diz mesmo não acreditar que "o aumento das penalidades pela prática de contraordenações seja eficaz no combate à evasão fiscal".
De destacar também que 54 por cento dos inquiridos acredita que o aumento dos impostos sobre as empresas pode colocar seriamente em risco o emprego em geral.
Mas grande parte está de acordo com as medidas de agravamento em sede de IRC,
nomeadamente, com o aumento da tributação dos lucros acima de 1,5 milhões de
euros e com uma nova taxa de 5 por cento para lucros acima de 10 milhões de
euros.
FONTE: DN Economia
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