“Não
podemos garantir que o esforço a realizar por Portugal seja suficiente
para assegurar o cumprimento do programa de ajustamento”, afirmou o
governante. E justificou este risco de mais medidas de austeridade com a
conjuntura internacional e a “fragilidade” de Portugal nesse mesmo
contexto.
Vítor Gaspar disse ainda que “a
severidade [das actuais] medidas é justificada pela situação de
emergência” que o País atravessa.
O ministro das
Finanças recusa corrigir o cenário macroeconómico do Orçamento do
Estado, que prevê uma recessão de 2,8 por cento - contra os três por
cento estimados pela Comissão Europeia.
"Temos uma
diferença de números que está confortavelmente dentro das margens de
erro deste tipo de previsões", justificou Vítor Gaspar.
O
governante disse ainda que a estimativa de três por cento definida por
Bruxelas "é inteiramente comparável com o valor de 2,8 por cento que
temos no Orçamento do Estado".
Vítor Gaspar
explicou também que os números usados pelo Executivo no cenário
macroeconómico tem por base estimativas recentes do FMI.
FONTE: Correio da Manhã
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