"Com
este aumento é natural que as empresas fornecedoras das cantinas
queiram uma revisão do preço e, não tendo o Estado [autarquias] dinheiro
para aumentar a sua comparticipação, tememos uma diminuição da
qualidade das refeições nas cantinas", disse à Lusa o secretário-geral
da associação, Jorge Morgado.
Os receios da
DECO estendem-se também às cantinas sociais e às das empresas públicas,
lembrando a associação que o último estudo em cantinas revelou uma
melhoria na qualidade das refeições.
"Tudo isto é penoso, é voltarmos aos tempos dos nossos avós", comentou Jorge Morgado.
O
aumento da taxa de IVA para 23 por cento vai ter um "impacto enorme" na
vida quotidiana dos consumidores, segundo a DECO, "principalmente"
naqueles que trabalham nos grandes centros urbanos.
"O impacto na economia doméstica vai ser grande e vamos regressar ao passado da lancheira", concluiu Jorge Morgado.
O
Parlamento aprovou, por maioria, um aumento do IVA na restauração,
entre outros produtos, que deixa de estar sujeita a uma taxa de 13 por
cento, passando para 23 por cento, com votos contra de toda a
oposição.
FONTE: Correio da Manhã
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