Ministro Álvaro Santos Pereira rejeita qualquer compromisso nesta fase das negociações, mas está "disponível" para negociar tudo com os parceiros. Corte no número de dias de férias também deverá ser analisado.
O alargamento da semana de trabalho de 40 para 48 horas, sem que as empresas privadas incorram em custos adicionais com salários, é um dos pontos a negociar na Concertação Social nas próximas semanas. O corte no número de dias de férias também deverá ser analisado. Mas o Governo frisa que não está comprometido com nada. Ontem, depois de se reunir com patrões e sindicatos, o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, garantiu ao DN/Dinheiro Vivo que não existem pré-compromissos com o resultado final das negociações: "Qualquer outra matéria relacionada com esta medida [alargamento do horário de trabalho] será sempre objecto de conversações entre o Governo e os parceiros." "O que está neste momento em cima da mesa das negociações é o aumento do horário de trabalho em meia hora diária", disse o governante.
No entanto, o documento preliminar na mesa da Concertação Social abre a porta a excepções. Uma delas é que as empresas que usem trabalho por turnos ou que obtenham o consentimento dos trabalhadores possam acumular até dez horas de trabalho adicional. Isso poderá elevar a semana até 50 horas, embora o Governo esteja ciente de que o limite europeu é de 48 horas.
FONTE: Diário de Notícias
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário