Para
dar mais veracidade à história, a mulher rapou o cabelo à filha,
colocava-lhe máscaras, dava-lhe medicamentos para tratamentos
oncológicos e levou-a para uma zona rural. “É uma situação de crueldade
infinita”, considerou a juíza do Tribunal Superior de Justiça de San
Luis, a província onde ocorreu o caso, citada pelo jornal ‘Diario
Popular’.
O caso chegou à justiça
argentina em 2009, quando o pai da menina, depois de receber informações
médicas de que a criança era completamente saudável, denunciou o
engano. O tribunal atribuiu-lhe de imediato a custódia.
Segundo
informações judiciais, a mãe padece de uma doença conhecida como
síndrome de Munchausen, que se manifesta quando alguém maltrata uma
criança para exercer algum tipo de poder.
Apesar
da descoberta macabra, a progenitora conseguiu obter o direito de
continuar a visitar a criança, um privilégio que o pai recusa. “Agora
temos outro conflito. A mãe queixa-se que o ex-marido não cumpre com o
regimento de visitas. O pai resiste e denuncia que, durante os
encontros, a mãe golpeou a menina, agora com sete anos”, revelou uma
funcionária judicial, em declarações ao mesmo jornal.FONTE: Correio da Manhã
Nenhum comentário:
Postar um comentário