O
Tribunal iniciou a repetição do julgamento do homem que tinha sido
absolvido no ano passado. A Relação do Porto defende que as escutas
deveriam ter sido valoradas e ordenou a repetição do julgamento.
Recorde-se
que o arguido foi ilibado, mesmo depois de ter confessado o crime ao
juiz de instrução criminal. Isto já que, em julgamento, optou pelo
silêncio e de nada valeram as confissões em fase de instrução e através
de telemóvel para pessoas que lhe eram próximas. "A senhora recebeu uma
mensagem do Afonso a falar sobre o crime?", perguntou ontem a juíza à
ex-namorada do arguido, Raquel, que respondeu que não se recordava.
"Está com falta de memória, eu mostro-lhe", continuou a juíza,
confrontando a testemunha com a exibição da SMS que o arguido lhe tinha
enviado, afirmando que tapou a boca da vítima por várias vezes.
Depois
de asfixiar a ex-freira e professora reformada até à morte, Afonso terá
incendiado o carro da mesma. O arguido terá ainda tentado levantar
dinheiro das contas da mulher.
FONTE: Correio da Manhã
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