O
director do estabelecimento de ensino, Fernando Dias, explicou esta
terça-feira à agência Lusa que é a primeira vez que uma situação deste
género acontece na escola.
"É uma situação lamentável", disse.
A
professora de língua portuguesa, segundo o responsável, terá reparado,
durante a realização do teste, na semana passada, que o aluno de 10 anos
estaria a mexer no telemóvel.
Por isso,
apreendeu-lho e verificou que existiam mensagens do filho para a mãe com
as perguntas do teste e da mãe para o filho com as respostas.
Fernando Dias realçou que a escola confiscou "de imediato" o telemóvel ao aluno e comunicou a situação à mãe, mas esta ainda não se dirigiu ao agrupamento, nem conversou com os responsáveis do estabelecimento de ensino.
Fernando Dias realçou que a escola confiscou "de imediato" o telemóvel ao aluno e comunicou a situação à mãe, mas esta ainda não se dirigiu ao agrupamento, nem conversou com os responsáveis do estabelecimento de ensino.
"Estamos à espera que a mãe venha à
escola e nos dê a sua explicação dos factos porque, neste momento, só
conhecemos a versão da professora", disse.
O
director do agrupamento realçou ainda que a escola tem uma norma interna
a proibir a entrada dos alunos nas salas de aula com telemóveis,
mp3/mp4 e computadores.
"É muito complicado
conseguirmos fiscalizar todos os miúdos e as suas mochilas, até porque,
são os próprios pais que incentivam os filhos a trazerem os telemóveis
para a escola e não facilitam a tarefa dos professores".
É
por terem todo o tipo de equipamentos electrónicos que, segundo
Fernando Dias, os miúdos fazem aquilo que não devem e não lhes é
permitido durante as aulas.
Quando os alunos
são "apanhados" pelos professores com algum equipamento electrónico nas
salas de aula, esclareceu o director, estes são-lhes confiscados e
entregues, posteriormente, aos encarregados de educação.
O
dirigente lembrou que a escola facilita a comunicação aos alunos, na
eventualidade de precisarem de contactar os pais, pelo que não
necessitam de trazer telemóveis.
Os pais,
terminou, têm de ser "colaborantes" com a escola para que as regras
sejam cumpridas e para que este tipo de situações "desagradáveis" não
aconteça.
FONTE: Correio da Manhã
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