8 de novembro de 2011

Aluno copiou em teste com ajuda da mãe ao telemóvel

Um aluno do 5.º ano do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, em Chaves, foi surpreendido pela professora a copiar num teste, com a ajuda da mãe, que lhe enviava mensagens escritas de telemóvel com as respostas das perguntas.

O director do estabelecimento de ensino, Fernando Dias, explicou esta terça-feira à agência Lusa que é a primeira vez que uma situação deste género acontece na escola.
"É uma situação lamentável", disse.
A professora de língua portuguesa, segundo o responsável, terá reparado, durante a realização do teste, na semana passada, que o aluno de 10 anos estaria a mexer no telemóvel.  
Por isso, apreendeu-lho e verificou que existiam mensagens do filho para a mãe com as perguntas do teste e da mãe para o filho com as respostas. 

Fernando Dias realçou que a escola confiscou "de imediato" o telemóvel ao aluno e comunicou a situação à mãe, mas esta ainda não se dirigiu ao agrupamento, nem conversou com os responsáveis do estabelecimento de ensino. 
"Estamos à espera que a mãe venha à escola e nos dê a sua explicação dos factos porque, neste momento, só conhecemos a versão da professora", disse.  
O director do agrupamento realçou ainda que a escola tem uma norma interna a proibir a entrada dos alunos nas salas de aula com telemóveis, mp3/mp4 e computadores.  
"É muito complicado conseguirmos fiscalizar todos os miúdos e as suas mochilas, até porque, são os próprios pais que incentivam os filhos a trazerem os telemóveis para a escola e não facilitam a tarefa dos professores".  
É por terem todo o tipo de equipamentos electrónicos que, segundo Fernando Dias, os miúdos fazem aquilo que não devem e não lhes é permitido durante as aulas.  
Quando os alunos são "apanhados" pelos professores com algum equipamento electrónico nas salas de aula, esclareceu o director, estes são-lhes confiscados e entregues, posteriormente, aos encarregados de educação.  
O dirigente lembrou que a escola facilita a comunicação aos alunos, na eventualidade de precisarem de contactar os pais, pelo que não necessitam de trazer telemóveis.  
Os pais, terminou, têm de ser "colaborantes" com a escola para que as regras sejam cumpridas e para que este tipo de situações "desagradáveis" não aconteça. 

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