A classe média será a mais afectada pelas
medidas do Orçamento do Estado para o próximo ano, seguindo-se os funcionários
públicos e os reformados, revela um estudo de mercado da Deloitte, a que a Lusa
teve acesso.
De acordo com o estudo de mercado "Orçamento do Estado 2012 - A importância de saber", mais de metade dos inquiridos (52 por cento) considera que o seu rendimento disponível será afetado "em larga escala" e que os grupos afectados serão a classe média e os funcionários públicos.
No que concerne à classe média, "as deduções de despesas no IRS basicamente desaparecem, à semelhança dos benefícios fiscais, que acabam por ser cada vez menores", justificou Leónidas Rocha.
Perante este impacto negativo nos rendimentos dos trabalhadores, na sequência das medidas previstas no Orçamento, a esmagadora maioria dos inquiridos (86 por cento) considera que a situação financeira do seu agregado familiar vai piorar no próximo ano e, para fazer face à diminuição do rendimento disponível, 79 por cento propõe-se reduzir o padrão de consumo.
O enfoque dos portugueses no próximo ano será destinado à aquisição de bens essenciais, restringindo o consumo de refeições fora de casa e optando por comprar em cadeias de desconto, revela o estudo.
De salientar que são os agregados com maiores rendimentos anuais (superiores
a 60 mil euros) quem admite reduzir o padrão de consumo, perante a possibilidade
de menores rendimentos em 2012.
Sobre qual a medida de IRS com maior impacto no rendimento disponível dos portugueses, os inquiridos consideram que a que terá maior expressão é a criação da taxa adicional de 2,5 por cento, seguida da redução das deduções com saúde e imóveis.
A informação foi recolhida entre os dias 4 e 9 de Novembro deste ano, junto de um universo constituído por indivíduos com 18 ou mais anos de idade, residentes na Região da Grande Lisboa e do Grande Porto, com acesso à Internet. A amostra é constituída por 712 indivíduos.
FONTE: DN Economia
Sobre qual a medida de IRS com maior impacto no rendimento disponível dos portugueses, os inquiridos consideram que a que terá maior expressão é a criação da taxa adicional de 2,5 por cento, seguida da redução das deduções com saúde e imóveis.
A informação foi recolhida entre os dias 4 e 9 de Novembro deste ano, junto de um universo constituído por indivíduos com 18 ou mais anos de idade, residentes na Região da Grande Lisboa e do Grande Porto, com acesso à Internet. A amostra é constituída por 712 indivíduos.
FONTE: DN Economia
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