25 de julho de 2012

“Anomalia" obriga a contactar professores contratados que já concorreram

A Direcção-Geral da Administração Escolar reconheceu esta quarta-feira “a existência de uma anomalia” na aplicação informática disponibilizada para o concurso de cerca de 40 mil professores contratados.

Através de uma nota informativa, avisa que, na sequência disso, irá contactar todos os docentes que submeteram as candidaturas entre segunda-feira e as 9h16 de hoje, “com vista à eventual revalidação das suas preferências e subsequente submissão”.

A nota foi colocada na página da internet da DGAE esta manhã, mais de doze horas depois de o Ministério da Educação e Ciência ter admitido que, devido à lentidão da aplicação, o prazo para as candidaturas seria alargado de sexta para terça-feira, 31 de Julho.

Agora, a DGAE vem confirmar aquilo que dirigentes de sindicatos também têm vindo a denunciar - a existência de uma anomalia que “poderá ter impedido alguns candidatos de registarem a totalidade das suas preferências”.

Na manhã desta quarta-feira, Arlindo Ferreira, dirigente do Sindicato dos Professores da Zona Norte (Federação Nacional de Educação), confirmou que neste momento os professores já podem concorrer em todas as modalidades de horário a nível nacional, o que não acontecia até às 9h15. Mas disse também que, ao contrário do que acontecia antes, os docentes já não podem candidatar-se a escolas com autonomia e escolas em Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP).

“Para além de a alteração de regras não ser clara, professores que desde segunda-feira foram preenchendo os vários campos, com a aplicação sempre a bloquear, não conseguem fazer a edição da candidatura, quando agora lhes são assinalados erros: têm de apagar tudo e de recomeçar”, relatou o sindicalista ao PÚBLICO.

Na noite de terça-feira, quando caiu a notícia do alargamento do prazo para o concurso, a reacção nos diferentes fóruns de debate de professores que existem no Facebook foi de descrença – “Será verdade?” As manifestações de alívio que se seguiram duraram pouco – a discussão voltou a fazer-se em torno de questões técnicas. Na altura, o ministério não informou que tinham sido detectadas e que seriam rectificadas anomalias, pelo que muitos professores passaram a noite a tentar submeter as respectivas candidaturas e alguns terão conseguido. Esses, à semelhança de todos os que o fizeram anteriormente, terão de, eventualmente, confirmar ou alterar as preferências.

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