A crise económica europeia já está a afetar "o pescador no Senegal e o informático na Índia" e poderá, em caso de agravamento, desencadear uma "profunda recessão" mundial, afirmou hoje o novo presidente do Banco Mundial (BM).
"Uma crise maior na Europa poderá fazer cair o Produto Interno Bruto (PIB) nos países em vias de desenvolvimento em 4 por cento ou mais, o que será suficiente para desencadear uma profunda recessão" mundial, afirmou Jim Yong Kim, num discurso no Brookings Institution, um centro de investigação em Washington.
"Para falar claramente, o que se passa hoje na Europa afeta tanto o pescador no Senegal como o informático na Índia", afirmou o novo presidente do BM, que assumiu funções a 01 de julho, apelando aos países europeus para que reponham a estabilidade na zona "com urgência".
A crise de dívida que está a afetar a zona euro levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a rever em baixa as previsões de crescimento mundial, antecipando também um abrandamento das trocas comerciais em todo o mundo.
"O que se passa [na Europa e no mundo] está a ameaçar os recentes sucessos alcançados na luta contra a pobreza", disse ainda Jim Yong Kim, sublinhando que há 1.300 milhões de pessoas a viver com 1,25 dólares por dia.
"Para falar claramente, o que se passa hoje na Europa afeta tanto o pescador no Senegal como o informático na Índia", afirmou o novo presidente do BM, que assumiu funções a 01 de julho, apelando aos países europeus para que reponham a estabilidade na zona "com urgência".
A crise de dívida que está a afetar a zona euro levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) a rever em baixa as previsões de crescimento mundial, antecipando também um abrandamento das trocas comerciais em todo o mundo.
"O que se passa [na Europa e no mundo] está a ameaçar os recentes sucessos alcançados na luta contra a pobreza", disse ainda Jim Yong Kim, sublinhando que há 1.300 milhões de pessoas a viver com 1,25 dólares por dia.
Crise europeia pode gerar "profunda recessão" mundial - Economia - DN
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