A CGD é apenas um dos muitos exemplos de empresas com reformados pelo Estado e/ou pela Segurança Social que regressam ao mercado de trabalho no sector privado, acumulando desta forma reformas acima dos dois mil euros com novos e altos salários em empresas ou instituições privadas, sublinha esta terça-feira o jornal i.
No caso do banco do Estado foram 17 os antigos administradores que passaram pelo conselho de administração e que recebem actualmente cerca de dois milhões de euros por ano em pensões, que variam entre os 2.710 euros mensais e os 14.352 euros brutos.
Numa altura em que o Governo está a congelar e a cortar as pensões de milhares de portugueses, e já prometeu novas medidas de austeridade nesta área, este leque de reformados, a que se juntam outras personalidades públicas, continuam a poder acumular reformas milionárias com outros rendimentos provenientes do trabalho no sector privado. Contudo, sublinha o i, fazem-no de forma legal, visto que só são obrigados a optar por um dos ‘rendimentos’ no caso de continuarem a ocupar cargos públicos.
No entanto, acrescenta o i, o mais curioso é que esta situação, de manter um reformado num alto cargo no sector privado, é vantajosa para os cofres do Estado, porque, por exemplo: um presidente de um conselho de administração que ganhe 420 mil euros de vencimento mais 131 mil de aposentação recebe 551 mil euros anualmente. Só em sede de IRS, 157 mil euros são taxados em 46,5% e os restantes em 49%. Ou seja, acaba por ser um ganho e não uma despesa para as contas nacionais.
Em sentido inverso, o Diário Económico escreve, esta terça-feira, que a Caixa Geral de Depósitos não rende dinheiro ao País desde 2007. Nos últimos dez anos, o Estado gastou, no total, 4,35 mil milhões de euros em injecções de capital na CGD e foi remunerado, com o pagamento de dividendos, em 2,21 mil milhões de euros. Contas feitas, o saldo é negativo para os contribuintes em 2,13 mil milhões de euros.
No caso do banco do Estado foram 17 os antigos administradores que passaram pelo conselho de administração e que recebem actualmente cerca de dois milhões de euros por ano em pensões, que variam entre os 2.710 euros mensais e os 14.352 euros brutos.
Numa altura em que o Governo está a congelar e a cortar as pensões de milhares de portugueses, e já prometeu novas medidas de austeridade nesta área, este leque de reformados, a que se juntam outras personalidades públicas, continuam a poder acumular reformas milionárias com outros rendimentos provenientes do trabalho no sector privado. Contudo, sublinha o i, fazem-no de forma legal, visto que só são obrigados a optar por um dos ‘rendimentos’ no caso de continuarem a ocupar cargos públicos.
No entanto, acrescenta o i, o mais curioso é que esta situação, de manter um reformado num alto cargo no sector privado, é vantajosa para os cofres do Estado, porque, por exemplo: um presidente de um conselho de administração que ganhe 420 mil euros de vencimento mais 131 mil de aposentação recebe 551 mil euros anualmente. Só em sede de IRS, 157 mil euros são taxados em 46,5% e os restantes em 49%. Ou seja, acaba por ser um ganho e não uma despesa para as contas nacionais.
Em sentido inverso, o Diário Económico escreve, esta terça-feira, que a Caixa Geral de Depósitos não rende dinheiro ao País desde 2007. Nos últimos dez anos, o Estado gastou, no total, 4,35 mil milhões de euros em injecções de capital na CGD e foi remunerado, com o pagamento de dividendos, em 2,21 mil milhões de euros. Contas feitas, o saldo é negativo para os contribuintes em 2,13 mil milhões de euros.
Noticias ao Minuto - 17 antigos administradores da CGD recebem dois milhões em reformas por ano
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