26 de outubro de 2012

FMI: Asfixia de crédito ao sector privado vai ser bem pior

A contração do crédito ao sector privado está a ser e vai ser bem mais violenta do que se pensava há três meses, indica o Fundo Monetário Internacional (FMI).
No seu relatório da quinta avaliação ao programa de ajustamento de Portugal, o FMI diz agora que a quebra no crédito bancário total concedido ao sector privado (empresas e famílias) será de 4,6% este ano, continua no vermelho com -3,2% em 2013 e estará ainda a afundar 1,3% no final de 2014. Só em 2015 é que haverá um pouco mais de oxigénio no financiamento bancário para os privados.
Há três meses, na quarta avaliação, o mesmo FMI apontava para uma descida -3,8% em 2012, -1,6% em 2013 e -0,8% em 2014. A recuperação tíbia começaria em 2015 com mais 1%.
O FMI reconhece que "as condições de crédito, particularmente para as pequenas e médias empresas, continuam muito apertadas". "As autoridades continuam a explorar formas de facilitar crédito às empresas produtivas".
Até julho deste ano, repara o Fundo, o crédito às empresas privadas era o segmento com maior estrangulamento, com uma quebra no stock de financiamento bancários na ordem dos 5% face a 2008, ano em que começou a crise a sério.

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