3 de outubro de 2012

Classe baixa corta no essencial, a média no lazer e a alta na educação

Um estudo da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) sobre o impacto da crise no quotidiano dos portugueses, divulgado esta quarta-feira pelo Diário de Notícias (DN), revela que a classe média corta maioritariamente nas actividades de lazer, a classe alta na educação e a baixa nos bens essenciais.

O Diário de Notícias (DN) apresenta esta quarta-feira as conclusões do estudo ‘O impacto da crise no bem-estar dos portugueses’, realizado pela SEDES, e que indica que todas as classes estão a aplicar cortes nos seus orçamentos mensais.
O estudo da SEDES refere que estes cortes afectam em primeiro lugar as actividades de lazer (32,2%), depois a despesa com bens de consumo como alimentação, água, luz, gás (30,3%), e por último na saúde (22,2%). A educação é a última área em que os portugueses aplicam cortes. Um dado destacado no DN pelo sociólogo Fausto Amaro por considerar que a educação “tem sido um dos meios escolhidos de ascensão social pelas famílias”.
Por classes, esclarece a coordenadora deste estudo, Paula Ravara, conclui-se que a classe baixa é a que mais reduz nos bens essenciais, a média no lazer e a alta na educação. Sendo que, acrescenta a coordenadora, na saúde não há uma classe social predominante nos cortes.
A estes aspectos, que se prendem com os rendimentos, está também associado o desemprego. O documento da SEDES revela ainda que praticamente um quinto das famílias portuguesas (18,7%) tem pelo menos um elemento sem trabalho. Uma situação que afecta, sobretudo, as mulheres e pessoas entre os 45 e os 64 anos.

Noticias ao Minuto - Classe baixa corta no essencial, a média no lazer e a alta na educação

Nenhum comentário:

Postar um comentário