Estão a aumentar os casos de chineses que são tirados das suas casas à força para que sejam construídas urbanizações novas, fábricas ou estradas. A Amnistia Internacional denuncia a situação e refere que ameaça à estabilidade social e política do país.
As demolições forçadas de habitações de cidadãos chineses tornaram-se muito frequentes. Décadas de crescimento económico fizeram com que disparasse a construção e o desenvolvimento imobiliário, forçando muitos habitantes a abandonarem as suas casas sem qualquer recompensa.
Pior: os que se recusam são vítimas de retaliação, muitos são espancados e até há casos de mortes, denuncia a Amnistia Internacional. Estes casos dispararam nos últimos três anos.
A Amnistia Internacional examinou em detalhe 40 casos de despejo e revela que nove culminaram na morte de pessoas que protestaram ou resistiram à expulsão. Num dos casos, uma mulher de 70 anos foi enterrada viva por uma retroescavadora enquanto tentava impedir os trabalhadores de demolirem a sua casa. Noutro caso, as autoridades tiraram um bebé à mãe e recusaram-se a entregá-lo enquanto a mulher não assinasse a ordem de despejo.
Outras vítimas que resistem acabam na prisão ou em campos de trabalho forçado. Além destes casos, muitos habitantes desesperados imolam-se pelo fogo.
Chineses tirados de casa à força, muitos espancados e mortos - Internacional - Sol
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