De acordo com o Relatório Síntese da Actividade em Cirurgia Programada, referente ao primeiro semestre de 2012 e hoje divulgado pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), 53 por cento dos utentes na LIC a 30 de Junho estavam em espera há mais de três meses, o que representa um aumento de 2,5% face ao período homólogo.
"Este marco é relevante uma vez que existe convicção de que um tempo de espera superior a três meses torna a gestão da LIC mais ineficiente, traduzindo-se desta forma por um serviço de pior qualidade, por um lado, e em custos acrescidos, por outro", lê-se no documento.
Os autores recordam que a percentagem de episódios em LIC que ultrapassam os Tempos Máximos de Resposta Garantidos (TMRG) tinha vindo a diminuir até ao primeiro semestre de 2011, tendo nessa altura atingindo os 13,9%.
"No segundo semestre de 2011 este indicador teve um crescimento, tendo novamente diminuído no primeiro semestre de 2012. No entanto, a variação face ao período homólogo é ainda de 7,2%", prossegue o relatório.
Estes indicadores elegem as regiões do Centro, Lisboa e Vale do Tejo e do Algarve como as regiões com piores prestações, no que respeita a este indicador, com valores superiores ao valor nacional (14,8 por cento).
Os dez por cento de utentes que mais tempo permanecem em LIC encontram-se em média à espera 8,9 meses.
Cerca de 175 mil doentes à espera de cirurgia - Saúde - Correio da Manhã
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