23 de outubro de 2012

Professores são os que recebem menos suplementos e horas extra

Os professores são os funcionários públicos em que os suplementos e horas extraordinárias menos contam para aquilo que efetivamente ganham no final do mês. No extremo oposto estão os diplomatas e os bombeiros e polícias municipais em que estes extras pesam 73,8% e 34,5% do ganho médio mensal, respetivamente.
Entre o pessoal docente, o peso dos suplementos regulares no seu ganho médio mensal é de apenas 4,7%, o que significa que o seu salário base representa 95,3%. Esta realidade dos professores é semelhante à dos magistrados (em que a relação entre o salário base e os suplementos é de 95,2% e 4,8%, pela mesma ordem), mas está bem distante da estrutura remuneratória de outras carreiras e grupos de funcionários públicos, nomeadamente os polícias, pessoal de inspeção ou médicos.
Segundo refere o Boletim Estatístico do Emprego Público, a remuneração base de um médico pesa 74% do seu ganho médio mensal que totalizava os 3700 euros. No caso das forças armadas e de segurança, os suplementos representam 22,7% dos cerca de 1700 euros ilíquidos médios que ganham no final do mês, o que significa que o seu salário base pesa 77,3%. 
Nos polícias municipais e bombeiros os extras pesam mais de um terço (34,5%.), mas é na carreira diplomática que o salário base (2300 euros) mais se distancias do ganho médio (8200 euros).

Professores são os que recebem menos suplementos e horas extra - Dinheiro Vivo

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