Um estudo da Deloitte sobre a evolução da carga fiscal em Portugal indica que o aumento de impostos verificado nos últimos 12 anos penalizou mais as classes médias do que os rendimentos mais elevados, revela hoje o jornal i.
As contas deste estudo baseiam-se no peso dos principais impostos nos rendimentos representativo nos sete escalões de IRS (sendo que o oitavo só foi criado há dois anos), entre 2000 e 2012.
Assim sendo, acrescenta o i, enquanto nos dois rendimentos mais elevados a carga fiscal subiu dois a três pontos percentuais – de 45% para 47% no escalão mais elevado e de 37% para 40% no segundo mais alto, nos rendimentos médios a carga fiscal subiu entre cinco a nove pontos percentuais.
O jornal dá o exemplo de um casal com um rendimento anual actual de quase 48 mil euros (35 mil euros em 2000) e cujo peso da fiscalidade saltou de 23% para 30%, caso tenha dois titulares. Para um casal com o mesmo rendimento e um só titular, o esforço fiscal passou de 26% em 2000 para 33% este ano.
Já no caso de um solteiro com um rendimento anual em 2012 de quase 24 mil euros, então o agravamento do esforço fiscal é de 10 pontos percentuais, de 20% para 30%.
Este agravamento mais acentuado do esforço fiscal pedido à classe média pode ser explicado pelo facto de ser nestes rendimentos que um aumento de impostos tenha um efeito relevante a nível da receita. O i lembra que as estatísticas mais recentes do IRS, relativas a 2010, indicam que 45,8% do imposto liquidado foi pago pelos rendimentos anuais entre os 18 mil euros e os 41,4 mil euros.
Sendo que, acrescenta o jornal, os rendimentos mais elevados, a partir dos 60 mil euros anuais, são responsáveis apenas por cerca de 20% da receita do imposto.
As contas deste estudo baseiam-se no peso dos principais impostos nos rendimentos representativo nos sete escalões de IRS (sendo que o oitavo só foi criado há dois anos), entre 2000 e 2012.
Assim sendo, acrescenta o i, enquanto nos dois rendimentos mais elevados a carga fiscal subiu dois a três pontos percentuais – de 45% para 47% no escalão mais elevado e de 37% para 40% no segundo mais alto, nos rendimentos médios a carga fiscal subiu entre cinco a nove pontos percentuais.
O jornal dá o exemplo de um casal com um rendimento anual actual de quase 48 mil euros (35 mil euros em 2000) e cujo peso da fiscalidade saltou de 23% para 30%, caso tenha dois titulares. Para um casal com o mesmo rendimento e um só titular, o esforço fiscal passou de 26% em 2000 para 33% este ano.
Já no caso de um solteiro com um rendimento anual em 2012 de quase 24 mil euros, então o agravamento do esforço fiscal é de 10 pontos percentuais, de 20% para 30%.
Este agravamento mais acentuado do esforço fiscal pedido à classe média pode ser explicado pelo facto de ser nestes rendimentos que um aumento de impostos tenha um efeito relevante a nível da receita. O i lembra que as estatísticas mais recentes do IRS, relativas a 2010, indicam que 45,8% do imposto liquidado foi pago pelos rendimentos anuais entre os 18 mil euros e os 41,4 mil euros.
Sendo que, acrescenta o jornal, os rendimentos mais elevados, a partir dos 60 mil euros anuais, são responsáveis apenas por cerca de 20% da receita do imposto.
Noticias ao Minuto - Classe média foi a mais afectada com aumento de impostos nos últimos 12 anos
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