A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) reage à intenção do Governo, de incentivar a venda de combustíveis low cost, argumentando que não se conseguem descer os preços dos combustíveis por via administrativa, num mercado totalmente liberalizado, uma vez que se mantêm os custos de raiz, noticia hoje o Diário Económico.
Em reacção à intenção do Governo, manifestada na proposta de Orçamento do Estado para 2013, "de dinamizar as redes de combustíveis low cost, incentivando a sua comercialização”, o presidente da APETRO fala mesmo em interferência na estratégica comercial das companhias e de posicionamento das marcas.
"Queremos ser inovadores, mas não conheço nenhum país europeu, ou mesmo na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que tenha adoptado o modelo que o Governo pretende introduzir", disse António Comprido, que é o principal representante do sector, ao Diário Económico.
As declarações do presidente da APETRO surgem depois de o Executivo de Passos Coelho ter manifestado a intenção "de dinamizar as redes de combustíveis low cost, incentivando a sua comercialização, de forma a atenuar a recente subida dos preços do combustível, motivada pelo aumento do preço do petróleo nos mercados internacionais".
Na proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano, o Executivo refere ainda que "será estimulado o aparecimento de novos postos ‘low cost', a introdução desse tipo de combustível nos postos já existentes, bem como o seu licenciamento".
Noticias ao Minuto - Petrolíferas rejeitam descida de preços dos combustíveis por via administrativa
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário