Contactada, a administração da RTP optou por não fazer comentários. Mas ao que o CM apurou junto de fonte da empresa, a realizadora não entrou para os quadros da RTP, tendo assinado um contrato a prazo. A justificação para a contratação passa pelas suas competências, já que o grupo público considera que a realizadora domina métodos de produção tecnologicamente mais avançados do que alguns dos profissionais mais antigos da casa. A mesma fonte diz que estas tecnologias, nomeadamente o sistema Tricaster, já utilizado pela RTP na cobertura do Optimus Alive, por exemplo, permitem a utilização de equipas mais reduzidas, "portanto, mais baratas".
Certo é que alguns profissionais da RTP não entenderam a entrada de Rita Fernandes na empresa. A Comissão de Trabalhadores (CT) diz-se "indignada com o ‘privilégio’" dado à realizadora e pediu esclarecimentos à administração liderada por Alberto da Ponte para compreender os critérios de admissão.
"Pedimos, há três semanas, esclarecimentos à administração sobre as contratações, na sequência de muitas queixas", diz Camilo Azevedo, porta-voz da Comissão de Trabalhadores. E conclui: "Os concursos têm de ser feitos com lisura."
RTP contrata filha de director - TV & Media - Correio da Manhã
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